Encostado no cantinho,
Jaz sozinho e empoeirado
O meu violão de pinho,
Grande amigo do passado.
Desafinado e esquecido,
Já não é mais meu parceiro.
Foi outrora tão querido,
Entre tantos seresteiros.
Hoje é tudo diferente.
Fui na onda do momento,
Optei pelo teclado.
Para ouvir um som plangente,
Programo o falso instrumento,
Deixando o pinho de lado.
E pra matar a poesia,
Mais duas quadras componho,
É que bateu nostalgia,
Do meu Del Vecchio tristonho.
Já não há voz quando canto,
Já não há vez pra seresta.
E talvez seja por isso.
Que eu me tornei poeta.
(Fátima Irene Pinto).
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23 comentários:
Já não há voz quando canto,
Já não há vez pra seresta.
E talvez seja por isso.
Que eu me torne poeta
E muito lindo!
com carinho MOnica
Esse poema me trouxe uma melancolia...uma saudade de algo que não sei o que é...simplesmente lindo beijos
Apesar da nostalgia ele se tornou poeta. Ainda bem.
Beijos
Quantas vezes o sofrimento se torna a força do Poeta?!
Boa noite, Ana querida.
Fique com Deus.
Beijo.
isa.
Aninha,muito lindo poema da Fatima!Triste ver um violão,instrumento tão bonito,ser trocado pelo teclado!Bjs,
Vamos vivendo os sonhos sonhados pelos poetas em cordas nostálgicas de cordas desafinadas
Bj
Oiee,
lindo seu poema,
tb tenho andado optando pelo teclado,pelas palavras escritas.
ótimo final de semana
:*
Gostei! Fez-me pensar que não podemos deixar que as coisas que dão valor à nossa vida fiquem abandonadas! :)
Beijo *
Deixando para trás alguns encantos para trilhar novos caminhos
E a vida continua...
Beijos Ana
... quase no fim das férias, passo só para agradecer seu carinho.
Beijinho e bom fim-de-semana.
Ana,
Aqui um "violão abandonado" lá no menino-beija flor,"janelas fechadas"
e um trovador...
"Jaz sozinho um violão abandonado
o meu violão de pinho, grande amigo do passado"
Lindos versos!linda escolha.
Beijos de IT
Muito lindo esse poema!Que teu fim de semana seja maravilhoso!chica
Cantar sempre trás paz ao coracao, beijo Lisette.
Coisa mais linda...porque será que nada é como antigamente? Dá uma saudade!! Bjs
Minha querida amiga
Venho deixar um beijinho e desejar bom fim de semana.
Sonhadora
Que poesia mais gracinha!
Adorei.
Bjs
Ana!
Ainda bem que voltou!!!
Amei o poema...parece contar minha própria história...foi exatamente o que fiz com o meu violão,encostado num canto a ouvir o teclado imitar o seu som...
Brilhante poema!!!
Um beijo cantado!!!
Sonia Regina.
querida ana,
Já não há voz quando canto,
Já não há vez pra seresta.
E talvez seja por isso.
Que eu me tornei poeta
que lindo poema encantou.
assim como você encanta a todos nos.
lindo final de semana com bjos.
Querida amiga, nada mais plangente que um violão que toca...Tenha um lindo final de semana..Beijocas
Olá Ana!
Poesia e nostalgia andam muitas vezes de braço dado e resultam em belíssimos poemas, como este.
Parabéns!
Beijos
Ná
Na Casa do Rau
É redundante falar de tuas postagens: SÃO TODAS BELAS. Voltando ao convívio de vocês, finalmente. Passei pra te deixar meu carinho e admiração. Dei barrigadas de rir com tua postagem "Homem", grande lição de Deus.
Grande bju no coração.
Lindo poema!
Triste, realmente, um violão abandonado.
Tenho um, mas sei que não o abandonarei. Ainda mais depois de ler este texto... rs
Muito bacana esse espaço! Parabéns!
Grande abraço!
Marcia, gravei um cd em casa e gostaria de utilizar a imagem do seu poema como capa, não tem intuito comercial, é só um hobby mesmo, você me autoriza?
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