quinta-feira, 7 de agosto de 2008

DELÍRIOS NOTURNOS

Não te incomodes, amor, não te incomodes,
Se em meus sonhos acaso te assusto.
É que meus demônios acordam enquanto durmo,
E varem meus porões do inconsciente.

E nessa infatigável varredura,
Milhões de fragmentos em luta insana
Desabrocham num texto sem sentido,
Despejado da boca.

São pedaços do enredo de uma vida
Verdadeira e ilusória a um só tempo,
Que inda procura a chave dos mistérios
Que regem essa exitência indecifrável.

Se acaso despertas e te assustas,
Durante meus delírios insondáveis,
Sacode esse meu corpo ora tomado,
Que, com certeza, renasce a um beijo teu.


Carlito

7 comentários:

  1. Jamais me assustaria com tão bela poesia...

    É a primeira vez que aqui tenho o prazer de entrar e os meus olhos ficaram deliciados.
    E sabes que mais?
    Pediram-me logo, para mais tarde voltar...

    Bem hajas e muito obrigado pelas palavras lindas deixadas no meu espaço de impulsos.

    Beijo

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  2. Bom dia
    Linda poesia matinal...
    bj

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  3. Os sonhos costuram retalhos do nosso viver transformando-os em ternas ou tristes lembranças.

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  4. Uauuuuu !!! essa me arrepiou !!

    Lindas palavras... lindas demaisssssssss !!!



    mil bjinhus pra vc

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  5. tem um bom gosto indiscutível. será que passeio nos sonhos de alguém?
    bjosss...

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  6. Enredo delicioso, profundo e sonhador!
    Beijo sonhador

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